Acredito que tenha sido o circuito mais duro e técnico da temporada, o que deixou a prova meio “arrastada”, até pros ponteiros.
Nessa etapa larguei sem muitas pretensões. Tenho um calendário muito cheio na seqüência, com muitas viagens e provas, então tivemos que sacrificar os últimos dias antes da viagem com uma carga grande no volume de treinos.
Meu objetivo foi fazer uma prova mais calma e tentar forçar no limite nas duas últimas voltas.
Fiz uma largada maravilhosa e consegui passar nos top10 no start-loop. Conseguir andar mais na frente no começo da prova, é onde você consegue economizar mais energia e perder menos tempo. Quando comecei a primeira volta, busquei entrar no meu ritmo. Dava pra insistir na frente, mas sabia que nesse circuito não dava pra errar o ritmo.
Fui caindo algumas posições até dar uma estabilizada e começar a andar de maneira mais constante.
Na quinta volta em diante comecei a ter um problema. Tenho um problema no pé direito a anos e que muito raramente acontece, mas acontece. Por causa desse problema às vezes tenho fortes cãibras na sola do pé e é uma dor muito forte. Fica difícil, praticamente impossível, aplicar força nesse pé.
Sendo assim, principalmente nas voltas 6 e 7, tive que andar em ritmo de treino, não porque queria, mas porque não conseguia mesmo.
Não acredito que faria um grande resultado de qualquer maneira, mas com certeza o desempenho não seria tão ruim. Acabei na 54°,e foi um resultado bem abaixo do que eu venho demonstrando.
Mas, tudo faz parte do contexto.
Acredito que semana que vem já estarei com ritmo competitivo normal, e na etapa dos EUA, pretendo fazer uma prova mais agressiva.
Obrigado pela torcida de todos!
