Leiam o depoimento dele:
Objetivo conquistado! Hoje venci a etapa de cross-country do Brasil Ride. Esta é a única etapa em que a dupla pode andar separada e o resultado é a média de tempo dos dois. Assim, este é o único dia em que cada atleta pode andar no seu limite sem se preocupar com a dupla. Na primeira das 5 voltas, o ritmo foi muito forte e no final da subida mais longa lancei um ataque e fui seguido pelo belga Roel Paulissen.
Na primeira volta percebi que tínhamos uma pequena vantagem e desci um pouco mais devagar. Fechei a primeira volta liderando com o belga na roda e com o japonês Kohei Yamamoto que nos alcançou na parte final da volta. O grupo perseguidor com os portugueses líderes da classificação geral, Luis Pinto e Thiago Ferreira, o suíço campeão mundial Sauser, e o suíço-quase brasileiro Lukas Kauffman, vinham a 15 segundos do nosso trio.
A partir da segunda volta eu tentei ditar o ritmo da prova na maior parte do tempo, pois eu queria a vitória e então eu precisava manter o Yamamoto e o Paulissen interessados em manter a fuga. Fomos abrindo vantagem gradativamente, mas o grupo perseguidor seguia no visual. Roel aparentava ser o mais forte em uma das subidas, mas no geral eu estava me sentindo confiante. Percebi que em alguns pontos mais técnicos o belga tinha dificuldades de manter o ritmo. Na quarta volta comecei forçar um pouco mais o ritmo nas partes técnicas na tentativa de dificultar a vida dele. Deu certo e então abri a última volta com o Yamamoto, que havia vencido esta etapa no ano anterior (no resultado individual). Na quinta volta tínhamos uma vantagem confortável, sendo assim, mantivemos o revezamento, mas em ritmo um pouco mais lento e no final da subida mais longa, ainda em estrada de terra mais aberta, o japa lançou o ataque. Contra ataquei para entrar no primeiro single track na frente e ele me acompanhou, mas não teve força para revidar minha aceleração. Neste momento percebi que se a prova fosse para o sprint talvez eu teria vantagem no começo da aceleração. Na última subida da igrejinha, subimos empurrando e no final tentei acelerar para abrir alguns metros antes do começo da descida. O começo da descida era muito acidentado e com vários degraus naturais que o favorecia, já que ele estava com uma bike full suspension. Mas consegui descer na frente e após este trecho a vantagem se invertia. Consegui passar o rio, já na cidade, e então um longo sprint até a linha de chegada. Durante o sprint percebi que ele se manteve sempre muito próximo, mas não conseguia acelerar o suficiente para emparelhar comigo.
Cruzei a linha de chegada vibrando bastante e muito feliz com a vitória que era meu principal objetivo dentro do Brasil Ride.
Sherman Trezza, minha dupla do Caloi Elite Team, perdeu a caramanhola logo na primeira volta (não há abastecimento na etapa), e seguiu por algumas voltas sem hidratação até pegar uma caramanhola caída perdida por alguém na pior descida do circuito. Ele ainda fez a nona colocação e na somatória talvez tenhamos ficado entre os 3 primeiros da geral. Seguimos com a camisa branca de melhor dupla das Américas. Parabéns e obrigado, ao Yamamoto e ao Paulissen pela boa "briga" de hoje. Vou guardar essa vitória com carinho na memória.
Fonte: Pagina do Facebook do Atleta Henrique Avancini
Objetivo conquistado! Hoje venci a etapa de cross-country do Brasil Ride. Esta é a única etapa em que a dupla pode andar separada e o resultado é a média de tempo dos dois. Assim, este é o único dia em que cada atleta pode andar no seu limite sem se preocupar com a dupla. Na primeira das 5 voltas, o ritmo foi muito forte e no final da subida mais longa lancei um ataque e fui seguido pelo belga Roel Paulissen.
Na primeira volta percebi que tínhamos uma pequena vantagem e desci um pouco mais devagar. Fechei a primeira volta liderando com o belga na roda e com o japonês Kohei Yamamoto que nos alcançou na parte final da volta. O grupo perseguidor com os portugueses líderes da classificação geral, Luis Pinto e Thiago Ferreira, o suíço campeão mundial Sauser, e o suíço-quase brasileiro Lukas Kauffman, vinham a 15 segundos do nosso trio.
A partir da segunda volta eu tentei ditar o ritmo da prova na maior parte do tempo, pois eu queria a vitória e então eu precisava manter o Yamamoto e o Paulissen interessados em manter a fuga. Fomos abrindo vantagem gradativamente, mas o grupo perseguidor seguia no visual. Roel aparentava ser o mais forte em uma das subidas, mas no geral eu estava me sentindo confiante. Percebi que em alguns pontos mais técnicos o belga tinha dificuldades de manter o ritmo. Na quarta volta comecei forçar um pouco mais o ritmo nas partes técnicas na tentativa de dificultar a vida dele. Deu certo e então abri a última volta com o Yamamoto, que havia vencido esta etapa no ano anterior (no resultado individual). Na quinta volta tínhamos uma vantagem confortável, sendo assim, mantivemos o revezamento, mas em ritmo um pouco mais lento e no final da subida mais longa, ainda em estrada de terra mais aberta, o japa lançou o ataque. Contra ataquei para entrar no primeiro single track na frente e ele me acompanhou, mas não teve força para revidar minha aceleração. Neste momento percebi que se a prova fosse para o sprint talvez eu teria vantagem no começo da aceleração. Na última subida da igrejinha, subimos empurrando e no final tentei acelerar para abrir alguns metros antes do começo da descida. O começo da descida era muito acidentado e com vários degraus naturais que o favorecia, já que ele estava com uma bike full suspension. Mas consegui descer na frente e após este trecho a vantagem se invertia. Consegui passar o rio, já na cidade, e então um longo sprint até a linha de chegada. Durante o sprint percebi que ele se manteve sempre muito próximo, mas não conseguia acelerar o suficiente para emparelhar comigo.
Cruzei a linha de chegada vibrando bastante e muito feliz com a vitória que era meu principal objetivo dentro do Brasil Ride.
Sherman Trezza, minha dupla do Caloi Elite Team, perdeu a caramanhola logo na primeira volta (não há abastecimento na etapa), e seguiu por algumas voltas sem hidratação até pegar uma caramanhola caída perdida por alguém na pior descida do circuito. Ele ainda fez a nona colocação e na somatória talvez tenhamos ficado entre os 3 primeiros da geral. Seguimos com a camisa branca de melhor dupla das Américas. Parabéns e obrigado, ao Yamamoto e ao Paulissen pela boa "briga" de hoje. Vou guardar essa vitória com carinho na memória.
Fonte: Pagina do Facebook do Atleta Henrique Avancini