Ezequiel Mosquera na Vuelta 2010.
A União Ciclista Internacional confirmou a existência de dois casos com “resultados analíticos adversos” nas amostras anti-doping dos ciclistas espanhóis Ezequiel Mosquera e David Garcia recolhidos na Vuelta de Espanha, em 16 de Setembro último.
O caso foi destacado pela Cadena SER, uma das principais rádios espanholas, que desde a manhã anunciou a presença de dois casos de doping na última edição da Vuelta de Espanha tendo-os relacionado com a Xacobeo-Galicia. Segundo aquela emissora uma das amostras positivas dizia respeito a Ezequiel Mosquera, segundo classificado da prova, que se veio a confirmar.
“Estou como uma pedra. Estou surpreendido porque na equipe sabemos que este caso de doping é impossível. Ainda não falei com o Ezequiel mas assim o farei nas próximas horas”, anunciou nas primeiras declarações, Alvaro Pino, diretor esportivo da equipe que diz não ter recebido qualquer notificação oficial.
Mosquera e David Garcia (11º classificado) apresentam vestígios de Hydroxyethyl, uma substância proibida pelos regulamentos por poder «mascarar» a presença de eritropoietina (conhecida por EPO). O último caso conhecido com “positivos” desta substância envolveu Oscar Sevilla que acusou Hydroxyethyl na Volta a Colombia.
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