Lance Armstrong ficou famoso não só pelas conquistas no ciclismo, mas pela superação fora do esporte. Em 1996, ele foi diagnosticado com câncer de testículo, já com estágio três da doença, que se espalhou para pulmão, abdômen e o cérebro. Ele teve de operar e passar por quimioterapia. A chance de sobrevivência era de 40%, mas ele voltou inclusive a pedalar, com sete títulos consecutivos entre 1999 a 2005. O câncer de Lance acabou influenciando o astro a criar a Fundação Livestrong e angariar fundos para as pesquisas de cura da doença. O Livestrong virou popular por sua pulseira amarela, que era vendida em prol da causa.
O norte-americano Lance Armstrong, mais uma vez, anunciou sua aposentadoria do ciclismo. Desta vez, o heptacampeão da Volta da França afirma que a decisão é definitiva e que não haverá volta atrás, ao contrário do que aconteceu quando ele informou o mesmo há quase seis anos.
Lance mostrou bom humor ao revelar a decisão à agência AP: “Nunca diga nunca”, disse ele, antes de avisar. “Brincadeira!”
O anúncio surge cerca de um mês depois de sua última competição internacional, na Austrália. Pelo Tour Down Under, ele ficou na 65ª colocação, correndo por sua própria equipe a RadioSchack. Ele havia deixado no ar a possibilidade de seguir pedalando em provas nos Estados Unidos, mas agora deixou de lado a ideia. “Não posso dizer que tenha arrependimentos. Foi uma excelente experiência. Mas realmente achei que eu venceria mais um Tour”, comentou o norte-americano, sobre seu retorno em 2009.
Vencedor de sete Voltas da França consecutivas, entre 1999 e 2005, ele disputou os Tours de 2009 e 2010 e perdeu ambos para Alberto Contador. No primeiro deles, era companheiro de equipe do espanhol e fechou a competição com uma honrosa terceira colocação. No segundo, foi apenas 23º.
A aposentadoria de Lance, aos 39 anos, chegou após a falha dele em conquistar o oitavo título e em conjunto com uma nova leva de acusações. Ele sempre enfrentou desconfiança quando o tema é doping, mas sempre negou tomar substâncias ilícitas. Nunca se comprovou os rumores, mas com novas declarações, como do ex-companheiro Floyd Landis, pego em exame, foram reabertas investigações envolvendo o seu nome.
“Eu não consigo controlar o que acontece nesta investigação, e por isso contrato pessoas para me ajudar. Eu tento não deixar isso me abalar e ficar no meu caminho. Eu sei o que sei”, afirmou ele. “Sei o que faço e o que fiz, e isso não vai mudar”.
Lance Armstrong deve continuar com sua participação na equipe RadioSchack, que foi para as estradas em 2010, com bandeira 100% dos EUA. Além disso, ele mantém um trabalho com a Fundação Livestrong, de combate ao câncer, criada em 1996, quando ele próprio descobriu sofrer da doença. A iniciativa deu tão certo, que suas pulseirinhas amarelas ganharam fama pelo mundo.
Lance Armstrong ficou famoso não só pelas conquistas no ciclismo, mas pela superação fora do esporte. Em 1996, ele foi diagnosticado com câncer de testículo, já com estágio três da doença, que se espalhou para pulmão, abdômen e o cérebro. Ele teve de operar e passar por quimioterapia. A chance de sobrevivência era de 40%, mas ele voltou inclusive a pedalar, com sete títulos consecutivos entre 1999 a 2005. O câncer de Lance acabou influenciando o astro a criar a Fundação Livestrong e angariar fundos para as pesquisas de cura da doença. O Livestrong virou popular por sua pulseira amarela, que era vendida em prol da causa.
FONTE:UOL ESPORTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário