quinta-feira, 7 de abril de 2016

Comerciante é pego em esquema de venda de bikes

Foto de: Marcella Murari/Comércio da Franca
Bicicleta importada é vendida a R$ 30 mil. Ela foi encontrada na casa do comerciante
Um esquema de vendas de bicicletas importadas pela internet, através da rede social Facebook, foi desmantelado pela Polícia Civil. Na noite da última terça-feira, na área central de Franca, um comerciante de 28 anos, foi surpreendido por agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) depois de tentar negociar a venda de uma bicicleta por um preço bem abaixo do mercado. JRA, que buscava os produtos no Paraguai e não pagava as taxas estipuladas para trazê-los ao Brasil, foi detido e precisou pagar fiança para responder em liberdade ao processo.



A suspeita de que alguém estava vendendo as bicicletas por um valor inferior ao de mercado em páginas do Facebook partiu das próprias marcas Specialized, Canyon e Scott) que constataram o “prejuízo”. A partir de um contato com o delegado Márcio Murari, a investigação teve início e os agentes Leandro Carvalho e Paulo Resende passaram a acompanhar as negociações do acusado. “Na página do comerciante, na rede social, constatamos que ele trazia as bicicletas do Paraguai e as vendia mais baratas. Uma que vale R$ 8 mil, por exemplo, o suspeito estava comercializando por R$ 5,2 mil”, contou Carvalho.


Para chegar diretamente ao acusado, os policiais combinaram, via Facebook, que comprariam uma das bikes importadas. Eles se encontraram no início da noite de terça-feira em um estacionamento do Centro e, lá, constataram que se tratava do comerciante e seus produtos.

Ao revistarem a casa de JRA, com um mandado de busca e apreensão, os investigadores se depararam com parte de uma bicicleta Scott que seria vendida por R$ 5,2 mil, rodas e uma outra bike da marca Specialized que é originalmente vendida por R$ 30 mil. Todos os objetos foram apreendidos e levados à DIG, onde o comerciante prestou depoimento.

Após ser ouvido, o suspeito acabou autuado em flagrante por descaminho (quando não se faz o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, saída ou consumo de mercadoria no país). Para responder em liberdade, ele pagou fiança de R$ 3 mil. O caso segue sob investigação na especializada.


Fonte:  GNC Link