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Crédito 📸 Fábio Piva |
“Essa é a maior oportunidade que eu tenho nessa tentativa nesse novo desafio no ciclismo de Estrada e para mim é extremamente importante que eu consiga desempenhar bem”
Entre os dias 21 e 28 de setembro, ocorrerá em Ruanda o Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada, competição que leva a chancela da União Ciclística Internacional (UCI). Essa será a primeira vez que a competição ocorrerá no continente africano e serão disputadas provas das categorias Júnior, Sub-23 e Elite.
Centenas de atletas de diversos países estarão em busca da tão sonhada camisa arco-íris em suas respectivas categorias. E entre eles um brasileiro na Elite masculina: Henrique Avancini.
Bicampeão mundial na categoria Maratona do Mountain Bike, essa será a primeira vez que Avancini competirá o Campeonato Mundial de Estrada. O ciclista petropolitano, que ficou quase dois anos sem competir profissionalmente após encerrar a carreira no mountain bike, esse ano iniciou seu projeto de correr na categoria Estrada e logo de cara já terá essa oportunidade, que ele comemora muito.
“Eu estou muito animado com essa possibilidade, com essa chance, pois eu tinha o desejo de representar o Brasil nesse Campeonato Mundial. O País acabou não se classificando via pontuação e a Confederação Brasileira (CBC) fez um pedido de wildcard, de convite, para que eu pudesse competir e fiquei muito feliz que esse processo foi aceito e eu tenho essa possibilidade de poder largar e disputar a prova. Isso traz benefícios também para o País relacionados a escala de pontuação para o futuro, para o próximo ciclo olímpico. E eu realizo um objetivo pessoal de competir uma prova em alto nível. Essa é a maior oportunidade que eu tenho nessa tentativa de esse novo desafio no ciclismo de Estrada e para mim é extremamente importante que eu consiga desempenhar bem”, diz o atleta.
Para competir em alto nível, Avancini passou quase três semanas treinando na altitude. O percurso em Kigali, capital de Ruanda, será um dos mais desafiadores da história, com 267,5 km e 5.475m de desnível acumulado. Ruanda é apelidada de "terra das mil colinas" e essa prova é um grande desafio para todos os ciclistas que a disputarão.
“Antes mesmo da confirmação da vaga eu planejei um treinamento na altitude, apesar de ter tido um bom ano de preparação, talvez até bem melhor do que os meus últimos anos de atividade. Eu senti falta do instinto competitivo nas provas que eu participei e planejei esse treinamento na altitude de forma um pouco alternativa”, explica o atleta, que completa:
“Durante anos da minha carreira eu me preparei nas alturas da América, nos Andes ou principalmente nos Alpes Europeus, e dessa vez eu me preparei no Brasil, no Parque Nacional de Itatiaia. Fiquei hospedado lá por 17 dias, a 2.400 metros de altitude, realizando os treinamentos na região da Mantiqueira, principalmente, e no Vale Histórico. Foi um período bem produtivo, quando tive uma carga de treino muito boa, senti que eu assimilei muito bem e principalmente mentalmente eu consegui me desafiar bastante. Acredito que me preparei realmente da melhor forma que eu poderia para representar o Brasil da melhor forma possível. Espero fazer uma grande prova”, finaliza o atleta, que já voo para a África e durante toda essa temporada competiu pela Equipe Factor Racing.
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